Por Laís Trovarelli
Essa tendência que os brasileiros desenvolvemos a associar a palavra "política" com "corrupção" e "chatice" segrega de forma quase intransponível Estado e população. Com absoluto desinteresse em relação às atividades de seus governantes, o povo limita-se a generalizá-los passivamente, como se a falta de ética de que os acusam fosse aceitável.
Escândalos que acabam chegando à população são logo esquecidos. Sob eles, deposita-se o conformismo e a idéia de tratar-se de um problema da "sociedade", essa massa invisível da qual o indivíduo não reconhece sua participação.
Enquanto houver essa falta de identificação do brasileiro com a sua nação, ele não estará apto a protege-la, seja em pequena ou em grande escala. Assim, a ética tupiniquim permanece um tanto preguiçosa, precisando de um estímulo que a desperte.
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