quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Editorial da terceira edição.
Planeta que chora
Alimentos versus Combustíveis A Batalha do século XXI
Os jovens, as minorias ativas e os movimentos sociais
Construindo um Programa Universitário de Educação Ambiental para o Campus “Luiz de Queiroz”
Carta do 5º ENEGEA
A diversidade do curso de Gestão Ambiental
O curso de Gestão Ambiental da UNB
O curso de Gestão Ambiental da USP - EACH
O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental do IFSULDEMINAS
O Curso de Bacharelado em Gestão e Análise Ambiental da UFSCar
O curso de Gestão Ambiental da USP-ESALQ
O silêncio
domingo, 26 de setembro de 2010
Agricultura Familiar e Desenvolvimento Rural
Discutir as idéias sobre desenvolvimento rural em um retrospecto de 50 ou 60 anos não é tarefa fácil. Isso porque muitas foram as abordagens econômicas e políticas que predominaram nesse período, resultando em grande diversidade de opiniões e pensamentos a respeito do mundo rural. Contudo algumas idéias tiveram considerável predominância, estando presente em debates de estudiosos, governantes e da sociedade interessada de maneira geral.
Alguns trabalhos estrangeiros apresentam de maneira cronológica as mais importantes abordagens sobre o tema do desenvolvimento rural. No Brasil essa discussão tem alguns aspectos muito parecidos com as opiniões internacionais, sendo que fica difícil a mensuração da influencia sofrida pela literatura nacional dos trabalhos desenvolvidos no exterior.
Segundo Ellis e Biggs. (2001), os temas que predominaram nas discussões sobre desenvolvimento rural foram a modernização e a dualidade da economia nos anos 50, 60 e 70; crescimento da produção e eficiência nas pequenas propriedades vigorando entre as décadas de 60 e 2000; abordagens sobre processos, participação e descentralização a partir dos anos 80 até os atuais e abordagens de meios de vida sustentáveis, discussões que se iniciaram na segunda metade da década de 80 e perduram também até os dias de hoje. É preciso ressaltar que as tendências de pensamentos sobre o desenvolvimento rural co-existiram no tempo e que, as idéias não surtiram efeitos práticos no exato momento de seus surgimentos e tampouco foram imediatamente substituídas pelas novas tendências, que apareceram com o decorrer dos anos. Assim temos, por exemplo, que as idéias sobre meios de vida sustentáveis que são amplamente discutidas atualmente, tiveram seu inicio nos debates há pelo menos duas décadas e que as idéias de economia dual e priorização da pequena propriedade conviveram juntas por um bom tempo.
Já para Navarro (2001), destacam-se dois momentos em que o termo desenvolvimento ganhou notoriedade nas discussões entre pensadores, atores sociais diversos, formuladores de políticas públicas e governantes. O primeiro momento se iniciou no período pós-guerra e perdurou até o final dos anos 70, esse período se caracterizou pela polarização do mundo em dois modelos de sociedade e forte crescimento econômico. Nesse contexto, a possibilidade de desenvolvimento baseado nos “anos dourados” da expansão capitalista, transformou radicalmente o modo de vida de algumas sociedades em vários âmbitos e, o desenvolvimento rural, entendido como um sub-tema do desenvolvimento passou a ser parte integrante e fundamental das políticas governamentais, interesses sociais e debates teóricos daquela época.
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
VII INTERNOTURNO
Dentro do contexto esportivo, destaca-se que no V ENEGeA sugeriu-se a criação do INTERGeA, evento esportivo entre os cursos de Gestão Ambiental do país. Esse pode ser uma oportunidade para agregar ainda mais os gestores ambientais do país.
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
"D"espertar é preciso
Os dias seguem entre a agonia de tantas vezes se sentir impotente diante da imensidão da problemática ambiental e a esperança sentida ao se observar uma planta nascendo.
"Na primeira noite eles aproximam-se e colhem uma Flor do nosso jardim e não dizemos nada. Na segunda noite, já não se escondem; pisam as flores, matam o nosso cão, e não dizemos nada. Até que um dia o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua e, conhecendo o nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. E porque não dissemos nada, já não podemos dizer nada." - Vladimir Maiakóvski
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
VII Internoturno + Eco
Será realizado entre os dias 17 e 19 de setembro o VII Internoturno. Trata-se de uma competição entre os cursos noturno da ESALQ que abrange diversas modalidades. Este ano o Internoturno terá a participação do curso de Economia, como convidada do evento.
A competição chega em sua 7º edição sendo que cada curso possui 2 títulos, ou seja, este é o ano do desempate (ou da zebra caso vença a Economia). As competições começam a ser realizada na sexta feira pela manhã e se encerram no domingo durante a balada em uma chácara. A confraternização começa no período da tarde e vai até a manhã da segunda feira. É neste momento que é divulgado o campeão do torneio.
As modalidades do VII Internoturno + Eco são:
Futsal, Voleibol de quadra, Voleibol de areia, Basquete, Handbol, Truco, Cabo de guerra, pebolim, tenis de mesa, braço de ferro e pedestrianismo.
A novidade este ano é a inclusão do braço de ferro. Porém foi abortada a natação ( a piscina da atlética está em reforma ) e o futebol de campo.
O Internoturno é conhecido como um dos eventos que mais integra a galera do noturno da ESALQ. Para participar, basta se inscrever durante os plantões realizados no Marrom Glacê ou diretamente com a pessoa responsável pelo seu curso ( Conchinha - Alimentos, Diácis - Biologia, Dismãxi ou Frut-lee - Gestão Ambiental e Treidof - Economia ). A inscrição é R$ 5,00 já inclusa a balada de domingo. Para participar dos jogos é necessário estar vestindo a camiseta do evento (R$ 15,00) ou qualquer camiseta da cor do respectivo curso (Vermelha - Gestão Ambiental, Amarelo - Biologia, Laranja - Alimentos e Cinza - Economia).
Vale a pena participar!!
sábado, 4 de setembro de 2010
Ambientalizando a Educação
A educação ambiental tem sido vista como uma das principais esperanças para o meio ambiente no século XXI. Muitos vêem nesse processo de aprendizagem não só a construção de um desenvolvimento sustentável, mas sim, de um envolvimento sustentável.
O conceito de envolvimento é muito mais amplo. Trata-se de uma mudança de visão, na qual, a sociedade contemporânea se vê inserida num contexto maior, natural do planeta Terra. Não basta proteger a natureza, temos que se perceber como parte dela.
É sabido que estamos em meio a uma crise ambiental, e ousaria dizer, uma crise mundial, na qual os valores mais nobres do seres humanos – tais como o respeito e o amor – parecem se perder em meio aos tic-tacs dos relógios, nas falas e nos pensamentos e ambições da maior parte da população.
Esses valores estão intimamente ligados a valorização do ambiente na qual estamos inseridos. Como respeitar e amar, viver em harmonia uns com os outros se não respeitamos e amamos nem a nossa própria casa? Por isso sugiro que além de um grave problema ambiental, vivenciamos um gigantesco problema de comportamento humano.
Diante disso, a percepção do meio é indispensável quando se busca a sensibilização perante a sociedade. É nesse contexto que a educação ambiental encontra onde atuar e proporciona um envolvimento sustentável da sociedade entre si e com o ambiente.
Através de atividades que proporcionam o saber ambiental, buscam-se soluções locais e então recupera-se o sentido de comunidade. Um trabalho continuado, acompanhado ou não, gera um ambientalismo cotidiano, um envolvimento. A percepção e sensibilização pela causa é algo tão benéfico que traz um entusiasmo, resgatando a paixão pela vida num mundo atualmente desesperançado. Ações locais motivam soluções locais, mudança de hábitos locais... um melhor mundo local.
Talvez, esse possa ser o primeiro passo pra quem almeja mudar o mundo.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Trágica certeza
Por Alberto Kirilauskas
E assim seguimos vivendo no planeta terra com seus finitos bens ambientais.
- Eu prefiro saber que tenho um câncer à não saber o que me espera.
Eu estava com o meu carro guiando pela estrada, quando enxerguei uma bifurcação. Indo para a direita eu tinha a certeza de que meu carro iria se espatifar contra o barranco, e indo pela esquerda, ah! Indo pela esquerda... Até hoje eu não descobri o que lá existe.
Mas sei que minha mulher prefere ter um câncer à não saber o que lhe espera.